Espacios. Vol. 36 (Nº 06) Año 2015. Pág. 10
Beatriz Fernandes CORREA 1; Rosemari Monteiro Castilho Foggiato SILVEIRA 2; Nilcéia Ap. Pinheiro MACIEL 3
Recibido: 31/10/14 • Aprobado: 16/12/14
RESUMO: |
ABSTRACT: |
A Educação Ambiental, conforme Lei Federal n.º 9.795 (BRASIL, 1999), que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, enfatiza os processos por meio dos quais os indivíduos e a coletividade possam construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltados para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum da população, essencial à sadia qualidade de vida e à sua sustentabilidade.
A Política Estadual de Educação Ambiental, de acordo com a Lei Estadual nº17.505/2013, no que tange à integração da Educação Ambiental no âmbito formal e não formal afere:
I – cuidado e conservação da comunidade de vida como sujeito de direito, ampliando e integrando o âmbito dos direitos humanos, perspectiva de sustentabilidade; II – Integração da Educação Ambiental formal e não formal; III – integração das políticas públicas das áreas da educação, meio ambiente, saúde, agricultura, saneamento ambiental, turismo, cultura, desenvolvimento urbano, assistência social, segurança pública entre outras; IV – fortalecimento do papel social da escola como espaço educador sustentável, a partir de sua atuação nos territórios físicos e ambientais, como instrumento de articulação e transformação social; V – participação e controle social das políticas públicas como mecanismo de acompanhamento e monitoramento dos resultados das ações de Educação Ambiental; VI – articulação entre o Ensino Superior e Educação Básica, integrando ações no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, visando a formação inicial e continuada; VII – constituição de ações ambientais para divulgar, fortalecer e socializar práticas educativas que resultem em processos para a formação e desenvolvimento local, regional, estadual, nacional e global (CEEP,2013, p. 3).
Como afere a Lei, a educação ambiental é um importante instrumento para propiciar a conscientização da sociedade, pois engloba vários segmentos, os quais devem precisam fazer as articulações necessárias, visando a integração dos saberes, em prol da transformação da social.
Compete à escola fazer a transposição dos conteúdos no enfoque da conscientização sobre o meio ambiente, bem como da importância da preservação dos recursos naturais. Na atualidade a maior parte da população mundial concentra-se nos centros urbanos, a qual consomem muitos produtos industrializados e informatizados, sendo assim a obsolescência programada é um dos maiores malefícios da sociedade atual. Forma-se, então, uma sociedade extremamente consumista, que diariamente propaga, por meio das mídias, novas tecnologias, e cada vez mais a população adere a esses modismos, os quais não são problematizados; apenas aceito, acarretando alta produção de lixo, que muitas vezes é despejado, em locais proibidos, ocasionando a poluição do solo, ar e água.
Diante do cenário atual, faz-se necessário repensar as ações humanas, das degradações ambientais já ocasionadas e as que podem ocorrer, considerando-se relevante ensinar educação ambiental com enfoque CTS, para buscar um caminho alternativo ao excesso de consumismo atual e suas consequências, sendo uma delas os resíduos ambientais. Por mais que já exista a lei que embasa o ensino da EA nas escolas, ainda há um caminho a percorrer e a formação continuada apresenta-se como importante fator, para capacitar os profissionais a trabalharem de forma interdisciplinar.
A busca pela formação integral dos alunos perpassa pela aprendizagem sobre as atitudes que podem ser realizadas na escola e são atitudes cotidianas que devem ser aprendidas como rotinas, possibilitando aos alunos a compreensão da sustentabilidade, ambicionando a educação de sujeitos críticos, capazes de fazer a leitura de seu ambiente. Não basta apenas ensinar a fazer a separação do lixo, é preciso discutir a questão do excesso de consumismo que necessita do uso demasiado dos recursos naturais e, consequentemente, a poluição. O que incide em educar para pensar de forma crítica sobre as atitudes da sociedade, sobre "as nossas atitudes".
O trabalho objetiva o estudo da Educação Ambiental com enfoque CTS, para a conscientização sobre os resíduos sólidos, o qual apresenta-se como uma importante abordagem de ensino interdisciplinar nas escolas brasileiras e para a sociedade atual.
Salienta-se que a conscientização sobre os problemas ambientais, estrutura-se em contribuir com uma visão crítica sobre a realidade, em prol de sua transformação e valorização do meio ambiente. Esta ação prevê a participação cooperativa na preservação do meio ambiente local. Afere-se que a importância do trabalho sobre a conscientização e sensibilização para a responsabilidade pré-consumo é um importante instrumento para empoderar os educandos, e não apenas para o pós-consumo. Nesse lócus, a EA – CTS tem muito a contribuir com a educação brasileira, pois a atual demanda mundial da população planetária inviabiliza ações que buscam minimizar as demandas por recursos naturais. Por isso torna-se relevante conscientizar sobre a sustentabilidade, conceito polissêmico, mas que pode ser compreendido a partir das mudanças nas ações cotidianas, bem como a alfabetização científica no âmbito escolar.
Desenvolver o conceito de sustentabilidade é um desafio, bem como ser sustentável, o que é sustentabilidade? Como compreender esse conceito que já virou um jargão? Primeiro compreender que sustentabilidade implica em uma nova forma de pensar e agir, bem como na transformação das práticas educativas escolares e sociais. O que viabiliza a possível sensibilização é o ensino da EA – CTS por meio da interdisciplinaridade (a ser estudado em todas as matérias curriculares).
A conscientização sobre os problemas ambientais e sobre a coleta adequada dos resíduos sólidos estrutura-se em contribuir com uma visão crítica sobre a realidade, em prol de sua transformação e valorização do meio ambiente. Esta ação prevê a participação comunitária na preservação do meio ambiente local. Ressalta-se a importância do trabalho sobre a conscientização e sensibilização para a responsabilidade pré-consumo, e não apenas o que é necessário fazer após utilizar o produto e como descartá-lo corretamente.
Pontua-se que a promoção do ensino interdisciplinar pode ser um importante fator de superação às concepções estanques do ensino tradicional, o qual dificilmente corrobora para uma abordagem globalizada dos problemas causados pelo excesso de consumo atual e do descarte em locais inapropriados. O que implica ponderar que o currículo fragmentado não corresponde à realidade e às necessidades da educação que visa formar cidadãos conscientes de suas atitudes e das mudanças nos hábitos. Dessa forma, a reflexão da complexidade ambiental, a qual não pode ser pensada de forma fragmentada, mas na articulação das diferentes áreas de conhecimento.
A realidade atual exige uma reflexão cada vez menos linear, e isto se produz na inter-relação dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da reapropriação da natureza, numa perspectiva que privilegia o diálogo entre saberes (JACOBI, 2003).
Nesta perspectiva, a interdisciplinaridade pode ser uma das estratégias para o ensino integrador dos saberes em prol das competências, como aprendizagem cooperativa, colaborativa, pensamento crítico e inovador, aprender a aprender, processo contínuo de cidadania.
A educação Ambiental na concepção CTS prevê a educação para a conscientização ambiental a partir da expansão da participação popular nos processos decisórios, fato que fortalece sua corresponsabilidade tanto para controle como para fiscalização de agentes que causam a degradação ambiental.
Atualmente é impossível resolver os crescentes e complexos problemas ambientais e reverter suas causas sem que ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos (LEFF, 2001). Portanto, é necessário rever o papel da escola como instituição de formação integral dos educandos para a cidadania, o que implica considerar as mudanças sociais atuais, não apenas como modismos, mas pela necessidade de um currículo que agregue novas posturas epistemológicas à sala de aula.
A Educação Ambiental tem início a partir da Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977), a qual enunciou a urgência da problemática ambiental, bem como a resolução dos problemas já existentes, a prevenção e conscientização para a proteção do meio ambiente. Tendo em vista que apenas a formação técnica e de especialistas não seria profícua para a conscientização e transformação do cenário mundial de degradação ambiental, mas sim um processo de educação para compreensão da relevância da proteção global do meio ambiente. A Conferência não restringiu-se apenas em elucidar os aspectos biológicos e físicos, mas as causas econômicas, sociais e culturais e suas correlações (FARIAS, FREITAS, 2007, p. 6).
Educação Ambiental deve estar presente no ensino das escolas, não apenas como uma temática, ou projeto disciplinar, mas na interdisciplinaridade curricular, com vistas a desenvolver competências e atitudes inerentes à valoração e conscientização do meio ambiente.
Para tanto é preciso propiciar a conscientização de corresponsabilidade na transformação ambiental atual, a educação na transformação de valores.
A educação ambiental deve "priorizar a qualificação dos grupos sociais para que se apropriem dos instrumentos de gestão ambiental pública, capacitando-os para uma atuação cidadã em prol da melhoria da qualidade socioambiental de nosso país" (BRASIL, 2008, p. 9).
Portanto, educar os cidadãos na perspectiva de propiciar reflexão sobre a possível redução e o descarte dos resíduos sólidos é função da escola na conjectura atual. Mas para que isso seja uma meta possível de alcançar é preciso ensinar com a visão globalizadora, partir do local para o global. O que implica agregar as contribuições de CTS para a educação ambiental.
As ações de EA – CTS, devem ser críticas e inovadoras tanto no nível formal como não formal, pois é um ato político de transformação social, devendo possibilitar a ênfase na sustentabilidade socioambiental. Propiciar o estudo e análise do conhecimento sobre a ciência a partir de sua realidade, temas que podem ser relevantes não apenas no seu contexto, mas que são de discussão global.
Pode ser um importante instrumento para ajudar no desenvolvimento da conscientização ética sobre todas as formas de vida existentes no planeta, bem como a responsabilidade em respeitar e ter atitudes de preservação do meio ambiente. A preservação implica em reconhecer o planeta como bem comum da população mundial e que ações locais podem resultar em reações globais, partir das atitudes diárias dos educandos, abordar o conceito da sustentabilidade como exercício de cidadania, a preservação do meio ambiente para as futuras gerações futuras. Nesse contexto EA – CTS pode contribuir com uma visão mais crítica das condutas dos professores e educandos perante o meio ambiente.
Visando superar o conhecimento estanque, a estrutura curricular compartimentada e a visão reducionista da ciência e tecnologia, CTS pode favorecer importantes contribuições à problematização ambiental. O modelo de ensino atual apresenta visões tradicionalistas positivistas da ciência como propulsora de verdades únicas e inquestionáveis, como o discurso "comprovado cientificamente", arraigado à nossa cultura. Um discurso que perpetua a ideia preconcebida de que, a ciência é para o bem de todos, uma visão equivocada, mas que continua presente nas escolas. Afere-se que, se o professor não estiver preparado para problematizar tais questões e enunciados, dificilmente conseguirá ensinar diferente, preparar os alunos para a consciência crítica do discurso atual.
A ciência não pode ser mais vista como uma atividade neutra, que está pronta e acabada, um privilégio para poucos. Todo desenvolvimento científico-tecnológico é produto dos avanços científicos, os quais contribuíram com o desenvolvimento da sociedade atual. Mas, quais foram os "resíduos desse desenvolvimento", quanto custou para o meio ambiente? Seria possível minimizar os impactos causados, reverter a degradação socioambiental?
Educação Ambiental no enfoque CTS possibilita o aprofundamento crítico perante a ciência, o reconhecimento das responsabilidades e das limitações nas questões sociais, a perspectiva não-linear e o possível questionamento do modelo atual de ensino, o que implica posicionamento e desenvolvimento de atitudes de corresponsabilidade no processo democrático das questões ambientais.
A educação, nessa perspectiva, vai além da compreensão dos aspectos da organização e da abordagem dos conteúdos curriculares, revisa a própria didática escolar, porque o objetivo maior não é transmitir conhecimento, mas possibilitar a busca, a pesquisa, a promoção de atitudes criativas, que possibilitem uma visão crítica e que ofereçam subsídios práticos e teóricos para a produção do conhecimento cooperativo, não linear e fragmentado.
A atual conjuntura socioambiental exige atitudes proativas, as quais devem ser apreendidas na escola em conjunto com a sociedade, assim sendo, a escola tem papel preponderante para iniciar e fortalecer a aprendizagem no viés CTS, pois deve propiciar aos alunos verdadeiras condições de ensino-aprendizagem.
De acordo com Santos (1998), no enfoque CTS, não basta introduzir alguns conteúdos e métodos de ensino para uma educação científica; é preciso promover novos e criativos modos de articular o conhecimento, novas formas de relações entre sociedade e meio ambiente. Condições pautadas nos debates sobre ética e cultura, a visão de CTS não neutra, mas que engloba os diferentes componentes interdependentes (economia, política, ecologia e sociedade) e suas problematizações. O que implica na perspectiva do estudo de EA - CTS com juízo crítico, com vistas para a compreensão das relações locais, que muitas vezes podem ser discutidas em âmbito global. Nesse sentido os temas relativos ao meio ambiente são bons exemplos.
A conscientização sobre os problemas ambientais e sobre produção dos resíduos sólidos estrutura-se em contribuir com uma visão crítica sobre a realidade, em prol de mudanças nos hábitos e estilo de vida da população mundial. Esta ação prevê a participação social na preservação do meio ambiente. Afere-se que atualmente devido as demandas ambientais, faz-se necessário pensar coletivamente em alternativas que possam diminuir e, se possível, substituir o uso de recursos naturais na produção de produtos em geral; exemplo, o plástico. É relevante problematizar o excesso de consumo e a sensibilização do pré-consumo, se realmente é preciso comprar, desenvolvendo uma consciência mais racional. O que demanda legitimar a necessidade de maior consciência empresarial e dos cidadãos consumidores, os quais devem modificar seus padrões consumistas, mudar o foco para exigir das iniciativas privada e governamental maior comprometimento com as questões ambientais.
A poluição e degradação do solo, ar e água são provenientes dos resíduos gerados pelas atividades econômicas industriais, do comércio e serviços, além dos resíduos provenientes do setor agropecuário e das residências, os quais constituem um dos mais graves problemas urbanos. O denominado "lixo", que em função de sua proveniência variada, pode apresentar também constituintes bastante diversos, e o volume de sua produção varia de acordo com sua procedência, com o nível econômico da população e com a própria natureza de atividades econômicas na área onde é gerado.
O Brasil apresenta uma incipiente política de resíduos sólidos, o que acarreta a não garantia da conservação do meio ambiente. A quantidade de resíduos sólidos está aumentando cada vez mais, e seu tratamento, bem como descarte correto, ainda não é realizado adequadamente, pois uma vez que em muitos locais ainda não há coleta.
Os resíduos são considerados um dos graves problemas ambientais urbanos da atualidade, a exemplo do plástico. Há uma demanda crescente na produção das embalagens descartáveis, o que ocasiona maior custo ao meio ambiente, pois muitos recursos utilizados não são renováveis, exemplo do petróleo e seus derivados, matéria-prima das indústrias petroquímicas, de onde vêm os plásticos, resinas, solventes entre outros materiais utilizados no cotidiano.
Considera-se que a conscientização sobre os impactos dos resíduos sólidos, bem como a atitude diária de pensar no pré-consumo e pós-consumo dos mesmos, é de extrema relevância para toda a sociedade. Por isso ressalta-se o papel fulcral da EA – CTS como propulsora da prevenção da degradação ambiental, seja no nível local ou planetário, pois é preciso aprender que as mudanças começam na prática social de todos, podendo iniciar na escola, mas também devendo continuar pela vida.
O papel essencial da EA – CTS é criar a consciência crítica dos problemas que afetam o ambiente, das atitudes dos cidadãos, da mobilização e participação efetiva nos processos decisórios e não apenas deixar para o poder público, bem como capacitar para a exigência da realização de estudos mais aprofundados para sanar a problemática da degradação ambiental e também das empresas serem responsáveis pelo descarte correto dos produtos fabricados.
A EA – CTS, é uma importante estratégia para embasar a prática-social permanente da educação como processo contínuo, em permanente construção, com enfoque global, que vise conceber o meio ambiente como um "Outro" a quem devemos respeitar em sua diferença, mas também em nossa interação e reciprocidade, através de uma ética de parceria" (GRÜN, 2007, p. 23).
O meio ambiente deve ser respeitado e preservado por meio de estratégias que visem melhorar a qualidade de vida humana, para conservar a vitalidade e a diversidade de todas as espécies no planeta, minimizar o esgotamento de recursos não renováveis, modificar atitudes e práticas sociais, que permitam à sociedade educação emancipatória/consciente da cidadania ativa. Embasado na ideia de construir um saber solidário que esteja em prol da qualidade de vida em todas as esferas sociais e que supere a hegemonia do excesso de consumo, o qual está alicerçado na visão tradicionalista de exploração do meio ambiente, sem pensar nas consequências atuais e comprometendo o futuro das diversas formas de vida.
Por isso a escola é uma das mais importantes instituições sociais para democratizar o acesso à educação que privilegia o "pensar com autonomia, a resolução de problemas por meio do diálogo, a emancipação humana, "a alfabetização científica, como uma das dimensões para potencializar alternativas que privilegiem uma educação mais comprometida" (CHASSOT, 2003). Concebendo o local que vive como espaço de interação socioambiental.
A EA – CTS apresenta-se como importante estratégia metodológica para iniciar e aprofundar a "alfabetização científica tecnológica", em todos os níveis da educação, podendo contribuir com a transformação de conceitos e expansão de atitudes em prol do exercício da cidadania. O exercício de corresponsabilidade pode ser abordado a partir de problematizações locais, as quais devem ser estudadas em seu aspecto global.
A interdisciplinaridade corrobora à superação da fragmentação disciplinar e pressupõe a articulação de uma ou mais disciplinas para assim contribuir com a problematização do atual modelo de degradação ambiental, o qual implica a integração das áreas de conhecimento, pois o meio ambiente pode ser representado como "glocal".
Nesta perspectiva, EA – CTS é um fator preponderante de excelência para conscientização, sendo propulsora de possíveis mudanças em prol da sustentabilidade ambiental e por meio da coletividade pode vir a realizar a construção de valores sociais inerentes ás competências relacionadas à preservação ambiental.
O próprio desenvolvimento científico tecnológico pode agregar meios para a conscientização da sociedade e dos vários níveis governamentais, os quais em conjunto podem estabelecer políticas públicas para a preservação ambiental às gerações futuras.
Afere-se que não há uma única resposta para a problemática ambiental, mas que por meio de estratégias metodológicas é possível buscar respostas para os problemas atuais, como o excesso de resíduos sólidos produzidos pela sociedade, bem como da sensibilização ao pré-consumo e pós-consumo, atividades nas quais existe a necessidade de compreender que do ponto de vista ambiental é necessário racionalizar o uso das matérias-primas e buscar alternativas como a reutilização e o menor consumo de bens Há que se ponderar que o fato dos resíduos serem depositados longe da vista das pessoas, não significa que deixaram de existir. Por isso é importante sensibilizar que as atitudes das pessoas influenciam todo o processo acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final (JR, AGUIAR, p. 269).
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1. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Ponta-Grossa - PR bia832@gmail.com
2. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Ponta-Grossa – PR castilho@utfpr.edu.br
3. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Ponta-Grossa – PR nilceiaampg@gmail.com