Espacios. Vol. 34 (9) 2013. Pág. 14 |
Estatística: Refletindo sua inserção nos livros didáticos de matemáticaStatistics: Reflecting its insertion in math textbooksAna Cristina SCHIRLO 1 y Sani de Carvalho Rutz DA SILVA 2 Recibido: 25-05-2013 - Aprobado: 05-08-2013 |
Contenido |
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RESUMO: |
ABSTRACT: |
IntroduçãoÉ fato observável no contexto social, que as pessoas vivem cercadas por uma variedade de situações ou contextos, como por exemplo, jornais, revistas, televisão, internet entre outros, recheados de informação sob a forma de tabelas, figuras e gráficos, que combinam elementos de maneira criativa. Nesse contexto, essas pessoas apresentam a necessidade de saberem ler e interpretar essas situações para decifrarem as informações divulgadas nas mesmas. Devido a esses e a outros fatos, muitos seres humanos se veem constrangidos por não dominarem a leitura dos dados estatísticos e, sentem-se deslocados por não terem tais domínios. Dessa forma, o conhecimento básico em Estatística passa a ser relevante nos tempos modernos. Pois, os conteúdos estatísticos apresentam, por meio de porcentagens, gráficos e tabelas, informações para a população, com a finalidade de incrementar a transmissão ou esclarecer fatos reais. Mendoza e Swift (1981), no final do século XX, já enfatizavam que a Estatística deveria ser ensinada, para que todos os seres humanos passassem a entender os conhecimentos básicos da disciplina, de modo que todos se tornem instruídos para desvelar os dados apresentados, na sociedade moderna, em forma de porcentagens, gráficos e tabelas. Lopes (2008) corrobora com Mendoza e Swift (1981) ao afirmar que, os conceitos estatísticos devem se fazer presentes, desde os anos iniciais da educação básica, para não privar o educando de um entendimento significativo dos problemas ocorrentes em sua realidade social. Nesse cenário, o ensino da Estatística deve ser difundido em todos os níveis de ensino, com a finalidade de familiarizar os educandos à linguagem estatística. Lopes (2008) sugere que uma pessoa educada estatisticamente deve ser capaz de comunicar efetivamente as discussões sobre os resultados de investigações estatísticas. Assim, é função da escola ensinar os conhecimentos estatísticos e estimular a leitura e a interpretação dos dados estatísticos, para formar cidadãos aptos às necessidades, interesses e experiências da vida moderna. Nesse contexto, o ensino da Estatística na escola deve se fazer presente no currículo e estar em consenso com o conhecimento científico produzido pela sociedade, para assim, conduzir o educando a entender como o conhecimento estatístico é elaborado. Visando desvelar a abordagem do ensino da Estatística nos livros didáticos de Matemática para o Ensino Fundamental, traçou-se um ensaio teórico de cunho qualitativo, com delineamento bibliográfico/documental, apontando subsídios para os educadores e interessados no assunto. A EstatísticaDesde a antiguidade, muitos povos anotavam a quantidade de seus habitantes, estimavam suas riquezas, cobravam impostos, entre outras práticas. Entende-se que, essa prática originou a Estatística,visto que sua gênese está ligada à expressão latina statisticum collegium, que significa “conselho de Estado” e na expressão italiana statista, que significa “estadista”. Salienta-se que, esse último significado justifica-se pelos primeiros usos do pensamento estatístico que surgiram no século XXVII, em estudos por meio de dados demográficos e econômicos sobre as necessidades do Estado que envolvem políticas públicas. Memória (2004) relata que o filósofo chinês Confúcio (500 a. C.) citou que o imperador chinês Yu (2366 a. C.) fez um recenseamento no seu império. O mesmo autor afirma que, na Bíblia, no livro dos Números, há notícias de vários recenseamentos. Também afirma que o imperador Romano César Augusto mandou processar um recenseamento geral no ano do nascimento de Cristo. Na Antiguidade, a Estatística era a organização de registros e de coletas de dados sobre nascimentos e mortes, organizações estas feitas, geralmente, a pedido do Estado. Os pesquisadores Hermann Conring, Gottfried Achenwall, Johann Peter Süssmilch, John Graunt e William Petty já foram considerados os fundadores da Estatística pela revista Revista do Instituto Internacional de Estatística. No entanto, alguns pesquisadores afirmam que Grauntser (1662) estabeleceu o marco inicial da Estatística com a publicação da obra Observations on the Bills of Mortality (MEMÓRIA, 2004). Fermat e Pascal (1654) passaram a fazer uso dos métodos matemáticos da Estatística por meio da teoria das probabilidades no estudo dos jogos de azar. Porém, cabe a Huygens (1657) a honra de ser o mentor do primeiro tratamento científico de que se tem registro sobre Estatística. Foram os irmãos matemáticos Bernoulli que fizeram uso da Estatística como um ramo da Matemática em seus trabalhos Ars Conjectandi (1713) e The Doctrine of Chances(1718), dando origem, assim, aos fundamentos matemáticos da estatística (ROCHA, BAYER, BITTENCOURT, ECHEVESTE, 2004). Segundo Memória (2004), a reimpressão, em 1757, da obra Opera Miscellanea de Roger Cotes (1722), aplicou pela primeira vez a teoria à discussão dos erros na observação de fatos. Assim, essa obra estabeleceu o axioma de que erros positivos e negativos são igualmente prováveis, e de que existem certos limites dentro dos quais todos os erros irão ocorrer. Rocha, Bayer, Bittencourt e Echeveste (2004) relatam que o estudo da Estatística avança e Laplace (1774) faz uma tentativa de deduzir a regra para a combinação de observações dos princípios da teoria das probabilidades. Laplace conseguiu demonstrar a lei das probabilidades dos erros por meio de uma curva. Também fez a dedução de uma fórmula para a média de três observações e, em 1781, elaborou uma fórmula para a lei de facilidade de erro, que acabou dando origem às equações não tratáveis. O matemático Bernoulli (1778) passou a fazer uso e a tornar popular o princípio do produto máximo de probabilidade de um sistema de erros concorrentes e Gauss (1794) descreve pela primeira vez o método dos mínimos quadrados, que tinha por finalidade minimizar os erros na medição de dados. Esse método foi usado por Legendre (1805), Adrain (1808), Gauss (1809, 1823), Laplace (1810, 1812), Ivory (1825, 1826), Hagen (1837), Bessel (1838), Donkin (1844, 1856), Herschel (1850) e Crofton (1870) (ROCHA; BAYER; BITTENCOURT; ECHEVESTE, 2004). No entanto, segundo Rocha, Bayer, Bittencourt e Echeveste (2004), a palavra estatística apareceu no vocabulário da Enciclopédia Britânica apenas em 1797. E somente no início do século XIX, por meio do trabalho de Sir John Sinclair, passou a significar coleta e classificação de dados. Dessa forma, a idéia central da Statistik, que era fornecer dados a serem usados pelo governo e outras organizações, passou a ser completada pela ideia de coleta de dados sobre estados e localidades, por meio de censos que fornecem informações a respeito das populações. Quetelet (1796-1874), que também é considerado um dos fundadores da Estatística, introduziu a noção de l'homme moyen 3 como forma de entender determinados fenômenos sociais, como taxas de criminalidade, de casamento e de suicídio. Assim, a estatística passou a ser usada no início do século XIX por meio da inclusão da acumulação e da análise de dados de maneira geral por pesquisadores que estudam a teoria geral. Entre eles, podem-se citar Laplace (1815), Lacroix (1816), Littrow (1833), Dedekind (1860), Helmert (1872) e Laurent (1873). (ROCHA, BAYER, BITTENCOURT, ECHEVESTE, 2004). Segundo Memória (2004), a Estatística passa a ter cunho científico e a ser usada nos diversos ramos das Ciências após o 1º Congresso Mundial de Estatística, que aconteceu em 1853. Desse momento em diante, a Estatística torna-se um método científico usado em pesquisas científicas que permite a previsão de acontecimentos com uma pequena margem de erro. No século XX, o desenvolvimento de modernas ferramentas para serem usadas na agricultura, nos hospitais, nas indústrias e nos bancos passou a exigir avanços nos modelos tecnológicos, inclusive na área da Estatística. Desse modo, as publicações de Kolmogorov tornaram-se imprescidíveis para o desenvolvimento dos modelos fundamentais da teoria das probabilidades, necessários à formulação da Estatística (ROCHA, BAYER, BITTENCOURT, ECHEVESTE, 2004). Costa Neto (1977) define Estatística como sendo uma ciência que se inquieta com o arranjo, a definição, a análise e a interpretação de dados experimentais. Por este motivo o autor justifica a aplicação da Estatística em quase todas as atividades humanas. Atualmente, a Estatística é utilizada nas Ciências Naturais e nas Ciências Sociais. Cidadãos e organizações públicas e privadas fazem uso da Estatística para compreender os dados e tomar decisões precisas nessas ciências, na medicina, nas indústrias e em outras áreas. Dessa forma, a Estatística vem atingindo áreas além das que lhe deram origem. Nas últimas três décadas, os seres humanos têm assistido a uma crescente aplicação dos métodos estatísticos na resolução dos mais variados tipos de problemas. Atualmente, a Estatística é tida, não como um ramo da Matemática, mas como uma área distinta desta, com a qual, no entanto, mantém uma relação intrínsica (ROCHA; BAYER; BITTENCOURT; ECHEVESTE, 2004). Nesse entender, a Estatística não é uma ferramenta matemática que relata o quanto de erros as observações indicam a respeito dos dados pesquisados, mas sim objetiva verificar o erro que existe em uma pesquisa, sendo que este erro relata a qualidade da observação e do delineamento do experimento. Assim, o ensino da Estatística deixa de ser uma disciplina derivada da Matemática e passa a apresentar particularidades e aplicações nos mais diversos ramos da sociedade. A Estatística na Sala de AulaA Estatística, com o passar dos tempos e com o avanço tecnológico, vem sendo usada como ferramenta que auxilia pesquisas de fenômenos econômicos, sociais e científicos da sociedade. Como ela se faz presente no dia-a-dia dos seres humanos, a compreensão de sua linguagem se faz necessária. Nesse entender, Batanero (2002) afirma que a necessidade do ensino da Estatística é imprescindível em uma sociedade tecnológica e moderna, como a atual. Por isso, o ensino da Estatística é tema de muitas pesquisas científicas, em especial em Educação Matemática. Atualmente, em todo mundo, as propostas curriculares de matemática trazem apontamentos sobre Estatística. Elas realçam que o estudo da Estatística é de suma importância para que os cidadãos possam ponderar sobre os índices do sistema monetário, assim como possam desenvolver estudos, escolher amostras e adotar decisões nas mais diversas situações do dia-a-dia. No entender de Lopes (2008), o ensino de Estatística deve se fazer presente em toda a estrutura escolar e em todos os níveis de ensino. Assim, o trabalho com Estatística pode ser de grande valia, quando parte de uma situação-problema que tenha como foco o enriquecimento do processo reflexivo. Com esse procedimento, pretende-se levar os educandos a uma compreensão completa de muitos fatos que lhes serão apresentados no decorrer de suas vidas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática, afirmam que o ensino da Estatística permite que o educando construa métodos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, por meio do uso de tabelas, gráficos e representações, tornando-se capaz de interpretar a realidade, através dos conhecimentos matemáticos. (BRASIL, 1998). Esse documento expõe as habilidades básicas das competências específicas de cada área do conhecimento, estando o ensino da Estatística atrelado ao ensino da Matemática, ou seja, o documento diz especificamente que, para que o cidadão exerça plenamente sua cidadania, é necessário que ele saiba calcular, medir, raciocinar, argumentar e tratar informações estatisticamente. No PCN de Matemática (BRASIL, 1998, p. 134), o ensino da Estatística vem atrelado aos conteúdos denominados “Tratamento das Informações”, pois os parâmetros consideram que a Estatística possibilita “o desenvolvimento de formas particulares de pensamento e raciocínio, interpretando amostras, fazendo inferências e comunicando resultados por meio da linguagem estatística”. O PCN de Matemática (BRASIL, 1998) ainda aponta que o ensino da Estatística se faz necessário para suprir as necessidades do cidadão em entender notícias, tomar decisões e realizar previsões que interfiram em sua vida pessoal e/ou social. No entanto, ao apresentar noções de Estatística, estas não são apresentadas de forma associada, passando ao educador uma noção estanque do tema, uma vez que se apresenta de forma saliente a necessidade de calcular medidas estatísticas, mas não há uma preocupação em enfatizar o que elas significam. Snee (1993) afirma que uma das preocupações relevantes no ensino da Estatística deve ser a maneira como os educandos aprendem Estatística. O autor explica que para haver uma efetiva aprendizagem em Estatística é necessário aproximar a Estatística das outras áreas das ciências do comportamento. Nesse entender, é preciso adequar aos educandos o uso dos métodos estatísticos a partir de problemas do mundo real. Stuart (1995) frisa a necessidade de desenvolver o pensamento estatístico, pois para ele esse pensamento deve ser desenvolvido em problemas que possibilitam a compreensão da coleta de dados, da análise e da interpretação dos dados, assim como da implementação de soluções. Thompson (1994) salienta a importância do uso de dados reais no ensino da disciplina Estatística. Para esse autor, o uso de dados reais permite que os educandos aprendam com mais eficácia e entendam que a análise dos dados faz parte do processo. Lopes (2008) acredita que o ensino e a aprendizagem que aborda o pensamento estatístico desde a educação infantil possibilitam a formação de um educando com maiores possibilidades no exercício de sua cidadania. No entanto, pesquisas recentes apontam que grande parte dos educandos do Ensino Médio chega ao ensino superior com pouco ou nenhum conhecimento de de Estatística. Muitos professores vêm utilizando a ferramenta da estatística de forma mecânica, por meio de fórmulas e algoritmos sem a devida compreensão dos conceitos e sem a percepção de sua aplicação. Essa pode ser uma das razões das dificuldades apresentadas pelos educandos no ensino fundamental, médio e superior em relação aos conteúdos de estatística. Nesse sentido, uma das causas do déficit no ensino de Estatística, na educação em geral, está no material de apoio pedagógico que os professores ensinar Matemática nesses níveis de ensino – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e superior – fazem uso. Alguns teóricos contemporâneos, como Pfromm Netto (1987) e Pozo (1996) vêm assinalando a importância de se ensinar aos alunos mais do que o conteúdo; devem-se ensinar formas de promover nos educandos uma conscientização dos processos pelos quais se aprende. O Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) é uma tentativa de suprir essa lacuna (BRASIL, 2008). Esse plano é um documento que traz análises de algumas coleções de livros didáticos, neste caso de Matemática, que apresenta apontamentos sobre o conteúdo de Estatística para o Ensino Fundamental, entre os demais conteúdos de Matemática. A Estatística nos Livros Didáticos do Ensino FundamentalDesde a publicação do PCN de Matemática, algumas mudanças significativas estão ocorrendo, tanto na seleção dos conteúdos na área da Estatística, quanto em sua abordagem. (BRASIL, 2008). Alguns autores de livros didáticos de Matemática para o Ensino Fundamental estão incluindo capítulos sobre Estatística em suas obras. Essa inclusão é fruto de uma reflexão sobre a crescente demanda por conhecimentos na área de Tratamento de Informação já nas séries iniciais. Neste mesmo sentido, a simples exploração de tabelas e gráficos está se ampliando e muitas coleções de livros didáticos de Matemática para o Ensino Fundamental estão apresentando um trabalho com a construção desses registros. Também trazem discussões sobre o ajuste dos dados na construção de diversos tipos de gráficos. Os autores dessas coleções estão tentando incorporar às atividades de coleta de dados em trabalhos mais significativos que levem os educandos a uma compreensão do campo da pesquisa e ao uso e organização dos dados coletados. Na sequência, são apresentadas algumas reflexões do conteúdo Tratamento de Informação presente em 16 (dezesseis) coleções aprovadas pelo Plano Nacional do Livro Didático (BRASIL, 2008).
De um modo geral, em quase todas as coleções avaliadas, os gráficos e tabelas são utilizados, em menor ou maior grau, ao longo de todas as unidades e capítulos. No entanto, há a predominância de atividades simples de leitura de gráficos e, algumas vezes, a apresentação dos dados nos gráficos e nas tabelas tem a função de apoio para os procedimentos algébricos. Ressalta-se, portanto, que ainda são apresentadas inadequações no trato das medidas de tendência central, como média, moda e mediana, e das medidas de dispersão, como o desvio-padrão nas coleções. Algumas ConsideraçõesNesse artigo, que procurou desvelar a abordagem do ensino da Estatística nos livros didáticos de Matemática para o Ensino Fundamental, ressalta-se que o PNLD propõe uma análise dos conteúdos de Estatística nos livros didáticos utilizados pelos professores de Matemática em todo território brasileiro. Porém, como essa análise é muito recente, ainda não se estabeleceu uma tradição de quais tópicos de Estatística devem ser ensinados e de que forma este ensino deve ocorrer. (BRASIL, 2008). Mas, é fato que a Estatística é vista como a parte da Matemática que trabalha com a obtenção, organização e análise de dados, a partir dos quais são tiradas conclusões e feitas previsões sobre uma população ou qualquer outro conjunto. Por essa razão, considera-se que o ensino da Estatística deve manter os educandos atentos acerca dos temas que envolvem questões de cidadania e sociedade, democratizando e valorizando os modelos estatísticos. Espera-se ter clarificado que a compreensão e a interpretação de dados estatísticos não necessitam de conhecimento estatístico somente, mas exigem competência de alfabetização, de conhecimento matemático, de acesso às questões críticas e um posicionamento crítico apoiado em convicções e atitudes. Entende-se que é relevante possibilitar ao educando um entrosamento entre as principais ideias dos métodos estatísticos e as informações do dia a dia. Assim, se o educando achar que a Estatística é instigante e útil para sua vida, provavelmente ele manifestará maior interesse em aprendê-la. Refletindo sobre o exposto na LDB (BRASIL, 1996) e no PCN de Matemática (BRASIL, 1998), conclui-se que o ensino e uso dos modelos estatísticos em sala de aula devem estar em consenso com as necessidades, os interesses e as experiências de vida dos educandos. Nesse contexto, a escola tem um importante papel a desempenhar na divulgação dos conhecimentos estatísticos, desmistificando e estimulando a capacidade de leitura e interpretação dos dados. Visto que os educadores estão em busca de informações para sanar as diversas dúvidas que envolvem suas práticas pedagógicas, sugere-se, aqui, pensar a implantação de cursos e palestras sobre o ensino da Estatística em todas as séries de ensino. Portanto, é interessante que o educador de Matemática assuma uma postura investigativa acerca dos conteúdos estatísticos apresentados nos livros didáticos de Matemática, para que ele trabalhe com seus educandos esses conteúdos estatísticos. ReferênciasANDRINI, A.; ZAMPIROLO, M. J. C. De V. (2006). Novo Praticando Matemática. São Paulo: Ed. do Brasil. BATANERO, C. (2002). Training future researchers in statistics education: reflections from the Spanish experience. Barcelona: ICOTS. BIGODE, A. J. L. (2006). Matemática Hoje é Feita Assim. São Paulo: Ed. FTD. BRASIL. (1996). Lei nº 9394 de Diretrizes e Base da Educação Nacional. BRASIL. (1998). Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF. BRASIL. Ministério da Educação. (2008). Plano Nacional do Livro Didático. Brasília: MEC/SEF. CARVALHO, A. L. T. de; REIS, L. F.(2006). Aplicando a Matemática. São Paulo: Ed. Casa Publicadora Brasileira. COSTA NETO, P. L. de O.(1977). Estatística. 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