Espacios. Vol. 34 (6) 2013. Pág. 16 |
A importância do mercado local na sustentabilidade de novos empreendimentos de base tecnológica: um estudo sob a perspectiva de PorterThe importance of the local market in sustainability of new Developments of technology´s base: a study from de Porter perspectivaBarbara Potter PEREIRA 1 y Janis Elisa RUPPENTHAL 2 Recibido: - Aprobado: 06-06-2013 |
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RESUMO: |
ABSTRACT: |
1. IntroduçãoO empreendedorismo é um fenômeno permeado de complexidade, que se caracteriza por pessoas desenvolvendo seus negócios, de maneira a envolver qualquer forma de inovação, relacionada com a prosperidade das organizações (DOLABELA, 1999). Trata-se de um fenômeno social (DOLABELA, 2006; SHANE, 2012) que traz em si a orientação para o aproveitamento das oportunidades de negócios, através de novas formas de uso dos recursos e da inovação, de maneira a promover a dinâmica dos ciclos econômicos. Em especial, para aquele autor, empreender e inovar são categorias afins, sendo que as categorias que relacionam o empreendedorismo às inovações tecnológicas são: fabricação de novos bens; novos métodos produtivos; abertura de novos mercados; aquisição de novas fontes de matérias-primas; e a constituição de uma nova organização econômica (SCHUMPETER, 1982). No entanto, empreender é tarefa de alta complexidade, o que se comprova pelo fato de a cada 100 micro e pequenas empresas (MPEs) abertas no Brasil, cerca de 27 não se mantêm em funcionamento até completarem dois primeiros dois anos de existência (BRASIL, 2013). O empreendedorismo tem grande importância como fator de desenvolvimento econômico regional, destacando-se a relevância dos indivíduos empreendedores, que correm riscos ao empreenderem, como estimuladores do sistema econômico, detectores de oportunidades, criadores de empregos e dinamizadores do desenvolvimento (SCHUMPETER, 1982). Sua ocorrência, entretanto, está ligada a distintos fatores. Em países em desenvolvimento, são comuns as ações empreendedoras por necessidade, em face do desemprego e das poucas oportunidades locais de trabalho. Já nas nações mais economicamente desenvolvidas, as estratégias de empreendimento oportunista, nas quais os indivíduos percebem uma oportunidade e criam formas para tirar proveito, são mais comuns e vantajosas, tanto para eles como para a sociedade (CHIAVENATO, 2008; GRECO et al., 2010). A decisão de empreender ou não, resulta, entre outras coisas, da comparação entre as oportunidades disponíveis, que permitam às pessoas ou organizações explorarem potenciais identificados, e obter um determinado retorno (CASTANHAR, 2007). Tais potenciais são elementos constituintes do que genericamente costuma-se denominar por mercado, e destacam-se quanto maior for a rede de relacionamentos interorganizacionais das empresas. A rede de relacionamento é capaz de ampliar a comunicação, a obtenção de novos clientes, fornecedores, parceiros tecnológicos, e órgãos de financiamento, e também relacionamentos interpessoais que podem trazer benefícios de distintas naturezas (GALLON et. al., 2009; BARBOSA et al., 2012). Nesse sentido, os empreendedores de um determinado mercado são dependentes das relações que estabelecem em suas bases locais, levando em conta o que preconiza Porter (1999a), para quem as características decisivas de um local possibilitam às suas empresas criar e sustentar vantagens competitivas em campos específicos, desde que haja uma saudável interrelação entre empresas, órgãos do governo, universidades, entre outros atores sociais e econômicos. No caso das empresas de base tecnológica (EBT), que se caracterizam por desenvolverem produtos, processos ou serviços resultantes de pesquisas aplicadas (BRASIL, 2000), as organizações que constituem o mercado local onde elas atuam, quando exigentes, são importantes por permitir-lhes vislumbrar e satisfazer necessidades emergentes, o que se converte em incentivos à inovação (PORTER, 1999a). Em vista de tais premissas, este trabalho busca investigar o seguinte problema: Como o mercado local pode influenciar a capacidade de sustentação e competitividade dos empreendimentos de base tecnológica? Em face de tal questão, este trabalho tem por objetivo investigar quais as premissas que, quando atendidas, podem ser benéficas ao desenvolvimento de empresas produtoras de alta tecnologia. A técnica utilizada para a realização desta pesquisa é a da investigação bibliográfica, buscando-se em diferentes pesquisas e abordagens disponíveis na literatura os aportes teóricos que levem ao esclarecimento da questão estudada. O trabalho está estruturado em quatro seções, sendo a primeira esta introdução. Na segunda são apresentados os conceitos e pressupostos sobre a importância da inovação como estratégia de sustentabilidade e competição entre as empresas. A seguir, são descritos os principais aspectos relacionados aos empreendimentos empresariais de alta tecnologia e, posteriormente, descreve-se, à luz da teoria da competitividade das nações, de Porter, a importância de um mercado local exigente para o sucesso dos empreendimentos locais. Por fim, são apresentadas as conclusões atinentes à reflexão. 2. Empreendimentos de base tecnológicaDe acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Europa - OECD (2004), a criação e a difusão de novas tecnologias são essenciais para o crescimento da produção e aumento da produtividade. No âmbito da indústria, a inovação pode ser categorizada de distintas formas: a) introdução de um novo produto ou mudança na qualidade de um produto existente; b) inovação de processo de produção, que constitua real novidade para a indústria; c) abertura de um novo mercado; d) geração de novas fontes de suprimento de matéria-prima ou outros insumos; e) mudanças na organização industrial, a exemplo da implementação de novos métodos de marketing de produtos. Uma empresa de base tecnológica é aquela que se utiliza da aplicação sistemática dos conhecimentos científicos e tecnológicos em diversas áreas, usados de forma isolada ou em combinações entre si, para o desenvolvimento da inovação tecnológica ou de novos produtos, processos e serviços. Por exemplo, uma empresa que desenvolva softwares, isto é, desenvolvaa tecnologia, é considerada de base tecnológica (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS, 2011). Para Perussi Filho (2006) as empresas de base tecnológica são organizações cuja atividade demanda a geração ou uso intensivo de tecnologias, para a geração inovação, na forma de novos produtos, processos e serviços. Elas desenvolvem e implantam tecnologias mais complexas, projetadas para colaborar com seus clientes e parceiros, equipando-os com as ferramentas, informações e suporte necessários para utilizar soluções cada vez mais sofisticadas e eficientes na consecução dos objetivos e metas de seus negócios (REF e LEE, 2009). A maioria das empresas de base tecnológica origina-se em desdobramentos de projetos desenvolvidos por universidades e centros de pesquisa (spin offs), que possuem recursos humanos especializados, e efetuam investimentos em infraestrutura para a pesquisa e a criação do conhecimento. Estas empresas têm como objetivo principal o desenvolvimento tecnológico baseado em sua habilidade para identificar e desenvolver novas tecnologias com alta potencialidade de gerar lucro no mercado, e também na capacidade de rápido crescimento, com base na introdução bem sucedida de tecnologias (FONSECA et al., 2012). Para Barquette (2002, p.102) a dinâmica típica da implantação de EBT´s inclui, entre outros fatores, a existência de certas condições locais, ou fatores de localização, que contribuem para a formação de um ambiente favorável à emergência e sustentação do potencial criativo. À confluência local de elementos favoráveis ao desenvolvimento dessas empresas dá-se o nome de meio inovador. Sem esses fatores, a eficácia no estabelecimento desse tipo de indústrias deverá ficar circunscrita aos limites impostos pelos ciclos econômicos típicos desse setor. Em síntese, pode-se afirmar que “não se constrói, em um local destituído de certos elementos locacionais, uma sociedade verdadeiramente inovadora”. Os elementos que favorecem a implantação de indústrias de alta tecnologia, segundo Barquette (2002), estão descritos na tabela 2, abaixo: Tabela 1 – Fatores locacionais constituintes do meio inovador
Fonte: Barquette (2002). Portanto, o ambiente favorável a que se refere Barquette (2002) indica alguns critérios que, quando atendidos, possibilitam às empresas de alta tecnologia lograrem êxito no mercado. Inclui-se entre estes o perfil das empresas existentes na comunidade, o que poderá influir no desempenho e oportunidades de criação de inovações por parte das EBTs. Bercovich e Swanke (2003) citaram as interações com clientes locais como oportunidades do ponto de vista tecnológico; mesmo que comercialmente elas não representem lucratividade expressiva, havendo proximidade e confiança podem existir oportunidades para experimentações e feedbacks que são importantes para as empresas que desenvolvem tecnologia e inovações. Atualmente, é possível às médias e pequenas empresas terem acesso a benefícios que anteriormente somente as grandes empresas tinham e, com isso, tornarem-se mais ágeis, ao agregarem as vantagens em tecnologia ou logística (CASAROTTO FILHO, 2001). 3. Inovação como condição de sustentabilidadeAs transformações experimentadas pelo mundo, nos níveis socioeconômicos, políticos, ambientais e culturais, em especial nas últimas décadas do século XX, acarretaram significativas mudanças no cenário empresarial, e estimularam a necessidade de novas discussões e soluções para a competitividade das empresas no mercado. Atividades cada vez mais complexas, desempenhadas pelas empresas, passaram a requerer que estas operem, não raramente, de forma associada ou em parceria com outras empresas, de modo a aumentar a produtividade, racionalizar custos, diminuir os impactos ambientais, promover a eficiência econômica e, em última instância, sua própria sustentabilidade (CASAROTTO FILHO, 2001; BARROS et al., 2010). O conceito de sustentabilidade empresarial está associado à prática de "assegurar o sucesso do negócio em longo prazo, e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade, um meio ambiente saudável e uma sociedade estável". Dessa forma, empresas sustentáveis não são apenas aquelas que auferem lucros, mas aquelas que, ao exercerem suas atividades, propiciam algum tipo de lucro para a sociedade, ainda que este lucro não se traduza, somente em ganhos financeiros, mas também em ganhos sociais e ambientais (ETHOS, 2013). Além disso, a sustentabilidade das empresas está cada vez mais relacionada com a inovação. Esse modelo funciona como uma resposta às pressões institucionais, através das quais o mercado reclama por organizações capazes de inovar com eficiência em termos econômicos, sem perder de vista a responsabilidade social e ambiental. Organizações desse tipo almejam vantagens competitivas desenvolvendo produtos, serviços, processos e negócios, novos ou modificados, de maneira a atender especificidades impostas pela sociedade, e possuir esse perfil passou a ser um fator de competitividade, seja pelo aspecto da diferenciação, ou pela necessária qualificação para continuar no mercado (PORTER, 1999a; BARBIERI et al., 2010). A inovação constitui um conjunto de melhorias realizadas tanto na dimensão tecnológica como na metodológica, voltadas para adequar a empresa e seus produtos e/ou serviços às demandas do mercado. Os fatores que podem pressionar a criação de inovações são as novas tecnologias lançadas por concorrentes, as novas ou renovadas necessidades do comprador, oscilações nos custos dos insumos, ou o surgimento de mudanças nos regulamentos governamentais. São aspectos importantes que, quando percebidos prematuramente, podem resultar em vantagens competitivas para quem, de alguma forma, explorá-los (WONG e SINGH, 2004; PORTER e KRAMER, 2009). Van der Meer (2007) afirma que a inovação guarda forte associação com o empreendedorismo, estando sua utilização, geralmente, relacionada à criação ou ao aumento de vantagens competitivas em favor das organizações, sendo que quanto maior a quantidade e a qualidade das inovações promovidas por estas, mais êxito elas tendem a apresentar na busca por seus objetivos. As empresas podem desenvolver desde simples relações entre custo e benefício para seus produtos, à um padrão competitivo capaz de modificar o modelo vigente antes da inovação (TIDD, 2001). Diante de inovações que elevem a produtividade, as empresas obtêm vantagens de custos sobre seus concorrentes, que permitem a elas operar com uma margem de lucratividade superior ou, ainda, praticar preços mais baixos do que a concorrência, visando conquistar uma maior participação no mercado. Em casos em que o produto constitui uma inovação, as empresas obtêm um monopólio legal ou uma patente, que garantem a elas uma maior lucratividade (OCDE, 2004) É importante observar, ainda, que o comportamento inovador não precisa estar limitado ao cotidiano de empresas de maior porte. Empresas de pequeno porte também podem e devem inovar, e a adoção de um padrão de comportamento inovador está mais relacionada à visão dos empreendedores, do que à questões como o acesso a recursos financeiros (MARKOVITC, 2006; PEREIRA et al., 2009). 4. Importância do mercado local exigentePara Porter (1999b, p.210), “as empresas têm um interesse tangível no ambiente de negócios de sua localidade que supera, em muito, a importância dos impostos, dos custos da eletricidade e dos níveis salariais”. Muitas das vantagens competitivas duradouras guardam relação direta com fatores locais, sendo que situações como o agrupamento ou aglomerados de empresas e indústrias rivais proporcionam condições favoráveis ao desenvolvimento de estratégias locais de crescimento econômico. A competitividade das indústrias locais está diretamente relacionada com a capacidade de inovação que estas adquirem ao serem pressionadas pela empresas que com elas competem, e também das que compram delas. Indústrias submetidas a constantes desafios acabam sendo beneficiadas, uma vez que são forçadas a um contínuo aperfeiçoamento. Isto é, as empresas são beneficiadas quando têm fortes competidores, fornecedores agressivos e consumidores exigentes em seu próprio mercado, o que as faz inovar mais rápida e eficientemente, obtendo importantes vantagens competitivas (PORTER, 1999b). Porter (1999b) acentua, ainda, que a pressão exercida por clientes exigentes é capaz de estimular a criação de inovações que melhorem a qualidade dos produtos e reduzam os custos de produção, acarretando numa redução de preços favoráveis à competição. As mudanças nas necessidades dos clientes e nas tecnologias são fatores preponderantes na criação de novas oportunidades de mercado, e a escala e as características da demanda em uma determinada localização estão entre os principais determinantes da competitividade das localizações e da sua inovação dinâmica (BALLANTINE et al., 2003; MORAES e MARTINS, 2006; EDLER e GEORGHIOU, 2007). Uma das vantagens do mercado local, conforme Porter (1999b), reside no fato de que a proximidade espacial de setores relacionados e de apoio que se encontram a montante e a jusante torna mais fácil o intercâmbio de informação, e é capaz de estimular um sucessivo intercâmbio de idéias e inovação. Além disso, empresas que produzem com qualidade suficiente para atender às exigências de seus consumidores locais deverão, antecipadamente, atingir um patamar de qualidade adequado à concorrência em mercados externos e à exportação, o que deverá assegurar-lhes mais lucratividade através de ganho de escala (PORTER, 1998; JOÃO, 2008). De maneira contrária, Barquette (2002) afirma que a proximidade e a dimensão de mercados consumidores não se mostram variáveis preponderantes para o êxito das EBTs, mas a existência de um mercado local de mais fácil acesso não deve ser ignorada em sua importância. Do ponto de vista econômico, a inovação pode contribuir para a exploração comercial eficaz de novas idéias, promovendo a ocorrência de crescimento e prosperidade sustentáveis. No entanto, nem tudo o que se considera inovador para uma região é inovador para outra. Em vista disso, é importante estabelecer relações e interações com distintos e diversos setores e segmentos da economia local, como a agricultura, empresas de tecnologia da informação e da comunicação, de transportes e de energia, entre outras, de maneira a buscar satisfazer as necessidades territoriais (DEMARTY, 2006). De acordo com Barquette (2002), pelo fato de as novas indústrias basearem-se fortemente em ciência, e apresentarem larga dependência de inovações, um dos elementos fundamentais para a escolha de sua localização tornou-se a presença de profissionais altamente qualificados, tanto empreendedores como colaboradores, que reúnam conhecimentos em áreas específicas em áreas de amplo espectro, como a informática. Dessa forma, não apenas as indústrias de base tecnológica podem contribuir para o desenvolvimento da região onde atuam, como elas necessitam que haja algum grau de desenvolvimento onde se instalem, a ponto de ser oferecido a elas alguns recursos essenciais, como pessoal apto para o trabalho. 5. Considerações finaisOs empreendimentos baseados na produção de alta tecnologia são de elevada importância para os meios produtivos, tendo em vista que promovem a inovação tão necessária à competitividade das organizações empresariais, sobretudo à indústria, beneficiando, em última instância, toda a sociedade. Além das vantagens de custos sobre os concorrentes, as inovações têm, ainda, a característica de poderem beneficiar empresas de distintos portes, levando-as a uma maior capacidade de competir, inclusive, em mercados externos às suas regiões. As empresas de base tecnológica podem atuar introduzindo novos produtos ou melhorando a qualidade de produtos existentes; inovando processos de produção; abrindo novos mercados e criando alternativas para suprimento de matérias primas. No entanto, seu êxito guarda relação com a existência de elementos favoráveis ao seu desenvolvimento, no seu ambiente de atuação. Trat-se, portanto, de como o mercado local influencia sua capacidade de sustentação e competitividade. Entre esses fatores estão: a existência de pessoal altamente qualificado; estabelecimento de estreita relação com as empresas locais, de modo a suprir suas demandas e de seus clientes propiciando, senão rendas significativas, ao menos oportunidades para experimentação de produtos, avaliações e feedbacks, importantes para a melhoria da qualidade da produção. Além disso, consoante com o que preconiza Porter, é importante que em seu mercado local esse tipo de empresas interaja com um público consumidor exigente, de maneira a exercer pressão pela melhoria contínua da qualidade de seus produtos, e a estimular a criação de inovações. 6. ReferênciasBALLANTINE, B.; DEVONALD, B.; MEADS, R. The power of customers to drive innovation. A report by business decisions limited for the enterprise directorate general of the European Commission. Brussels, 2003. BARBOSA, D.M.S.; NORONHA, N.S.; CASTRO, C.C. Empreendedorismo, inovação e redes de relacionamento: o caso de uma empresa incubada. Espacios, v.33, n.11, p. 10-16, 2012. BARBIERI, J.C.; VASCONCELOS, I.F.G.; ANDREASSI, T.; VASCONCELOS, F.C. Inovação e sustentabilidade: novos modelos e proposições. Revista de Administração –RAE, v. 50 • n. 2 • abr./jun. 2010 • 146-154 BARROS, R.A.; ANDRADE, E.LO.; VASCONCELOS, A.C.F. 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